Ontem o calorão deu uma tregua, choveu e a temperatura ficou mais amena. As flores que plantamos na entrada do Ferrinho agradeceram. Fixaram-se na terra e desabrocharam lindos botões. Nós, do Trilho, também nos fixamos e cada vez criamos raízes naquele local. A Estação Ferrinho floresce e com certeza vai gerar frutos. Apresentamos A Decisão e de organizadores do evento passamos a artistas. Não vou falar da peça, até porque de dentro não vou conseguir me distanciar o suficiente para isso, vou falar sobre o que a noite de ontem gerou.
Foi muito bom poder contar com os amigos e parceiros que estavam lá cumprindo o papel que nos coube na quarta, na quinta e que ainda vamos exercer hoje e amanhã: o de organizar o evento. Gil, Juliano, Elincon, Judith, Glaudinei, Antonio, Paola, Osmar, Paula, estavam lá dispostos, fazendo de tudo para nos ajudar. Muito obrigado pela colaboração. Ah, se eu esqueci de alguém, por favor me perdoe.
De entro, tivemos algumas estréias, Gabriel Gorski e Sérgio Baiano na música e Cristiano Morais substituindo o Gil na cena. Estavam tão à vontade que pareciam já estar conosco desde o início do processo. Gorski e Baiano que antes de estarem na cena estiveram na platéia, se inseriram com muita propriedade. As composições foram renovadas e ganharam outras cores, outros tons.
Cris, que também faz parte da oficina do Oi Nóis que acontece no Ferrinho e que também havia assistido à peça, protagonizou uma das fotos mais interessantes da Decisão, quase profética. Na foto o policial (Caroline Falero) está batendo em um operário (Gil Dos Santos) e Cris ao fundo, assistindo, coloca a mão na nuca sofrendo junto com o operário. Pois Cris veio a substituir justamente o Gil e sofrer como o operário.
Cris, que também faz parte da oficina do Oi Nóis que acontece no Ferrinho e que também havia assistido à peça, protagonizou uma das fotos mais interessantes da Decisão, quase profética. Na foto o policial (Caroline Falero) está batendo em um operário (Gil Dos Santos) e Cris ao fundo, assistindo, coloca a mão na nuca sofrendo junto com o operário. Pois Cris veio a substituir justamente o Gil e sofrer como o operário.
Foi muito bom ter um público atento, participativo. Lembro de ver alguns balançando a cabeça e marcando com os pés o ritmo das músicas e ainda outras que já haviam visto a peça, cantando junto conosco. Mas ontem tivemos alguém na platéia que nunca tinha visto o espetáculo: Gil Dos Santos. Ele que esteve desde o início do processo, que tem muito dele nesse trabalho, teve por motivos alheios, de sair e foi substituído. Seus olhos brilhavam e eram extremamente generosos, emocionado nos emocionou. Cantou (deve ter até dito alguns textos baixinho!) e não entrou em cena por pouco, como me confidenciou no final da noite.
Muito obrigado a todos que estavam lá ontem a noite, aos que estiveram nos outros dias e aos que estarão hoje e amanhã, nessa grande comemoração que é a ESTAÇÃO FERRINHO 47 ANOS!
Fábio Castilhos
Integrante do Grupo Trilho
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