O Grupo

“Foi no Ferrinho que tudo começo
um certo grupo pelo trilho avançou...”

O Grupo inicia sua atuação em 2006 e é fruto da realização de oficinas de teatro, ministradas por Paulo Flores de 2003 a 2005, através dos projetos Descentralização da Cultura da Prefeitura de Porto Alegre e Teatro como Instrumento de Discussão Social do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz. As oficinas eram realizadas no Grêmio Esportivo e Cultural Ferroviário - o Ferrinho (antiga associação dos trabalhadores da Ferrovia no bairro Humaitá em Porto Alegre), sede do Grupo de 2006 a 2013.

Em 2006, alguns atores decidem desvincular-se da oficina, criando o Grupo Trilho de Teatro Popular. O Grupo monta a esquete teatral Aviso Prévio, inspirado no texto homônimo de Consuelo de Castro. A partir deste momento, surgem as primeiras propostas de criação colaborativa, buscando desenvolver um trabalho com fins sócio-políticos. A esquete partiu de uma pesquisa acadêmica conduzida por uma das atrizes no curso de Graduação em Licenciatura em Teatro da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS.

Em 2008, através deste encontro com a universidade, as ideias de teatro de grupo e pesquisa teatral se fortalecem. “Renovam-se os trilhos”, permanecem atores oriundos das oficinas e a esses se agregam outros vindos da UERGS. A formação teatral torna-se uma questão importante, pois todos os atores são também educadores.

Este ano, o Grupo vincula seu repertório de atividades ao projeto Usina das Artes 2014, sendo realizadas na Usina do Gasômetro, no centro da cidade de Porto Alegre.

“No palco, na rua, em todo o lugar
vem com o Trilho num caminho popular”

Atualmente, composto por 3 atores e 2 músicos e artistas convidados, realiza espetáculos, esquetes, intervenções cênicas e oficinas. Atingindo um público variado, levando seus trabalhos a diversos ambientes - teatros, rua, escolas, empresas.

A principal referência e influência de pesquisa é o dramaturgo e teatrólogo alemão Bertolt Brecht. Através de elementos e conceitos pensados por Brecht, o Grupo define sua busca por um teatro popular e transformador. Fazem parte também dessa poética, pesquisas na linguagem do palhaço, do teatro físico, da musicalidade, do improviso e do jogo. O Trilho compõe seu trabalho ético, estético e ideológico através de uma arte que propõe a crítica, a reflexão e o divertimento.
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