terça-feira, 17 de outubro de 2017

TEASER FELIZ TUPINICHRISTMAS

O Teaser do nosso espetáculo de Natal está no ar!

A época natalina é efervescente em qualquer lugar do Brasil e do mundo, traz consigo uma mescla de luzes, de músicas, de ruas lotadas e de presentes. Além disso, o Natal desperta sentimentos muitas vezes amortecidos pela loucura do cotidiano. É uma época impossível de ser ignorada, pois interfere diretamente no nosso fluxo diário. No cenário artístico-cultural, gera-se um aquecimento na economia que demanda realização de eventos e contratação de artistas e de companhias.

 Há muito tempo, o Grupo Trilho de Teatro Popular fomentava a ideia de uma pesquisa sobre esse período do calendário. A montagem de um espetáculo sobre o tema possibilita novas perspectivas de leitura. A pesquisa teórica tomou muitos rumos, surgindo, assim, a necessidade de definir qual seria a perspectiva adotada pelo Grupo, formado por atores com diferentes posicionamentos em relação à data. Durante os ensaios, o Grupo contou com improvisações teatrais advindas de relatos, escritos por amigos e por parentes, e de histórias anônimas ou pesquisadas em livros e na internet. Desse processo, surgiram propostas que fundamentaram a construção de um roteiro dramatúrgico e da composição das canções. A busca pelo consenso passou, então, a ser o norte do espetáculo.

Vem com o Trilho!
Porque Natal não é presente, é estar presente!
Vamos adorar refletir, cantar e rir com todos vocês, pois construímos esse trabalho com muito carinho e apresentamos aquele Natal que tem o nosso jeitinho tão torto que chega a dar certo.




FELIZ TUPINICHRISTMAS

SINOPSE
De maneira bem humorada, uma trupe de artistas entra em conflito durante a apresentação de um auto de Natal e passa a analisar teatralmente, por meio de canções e cenas improvisadas, a história por trás do feriado natalino. Os atores apresentam diferentes versões, em busca de um consenso sobre o significado e a importância do Natal para cada um.

FICHA TÉCNICA
Direção: Caroline Falero
Dramaturgia: Grupo Trilho de Teatro Popular
Elenco: Bruna Immich, Leo Bello e Sergio Baiano
Contrarregra: Caroline Falero
Trilha Sonora: Sergio Baiano
Figurinos e adereços: Margarida Rache
Duração: 40 minutos
Classificação: livre 
Produção: Bruna Immich
Assistente de produção: Leo Bello
Arte gráfica e registro fotográfico: Jéssica Barbosa
Realização: Grupo Trilho de Teatro Popular


 


terça-feira, 19 de setembro de 2017

UMBIGO NO 19º CAXIAS EM CENA

ESTAMOS DE VOLTA!


Que a temática do egoísmo é um tema atual e importante de ser discutido diariamente não tínhamos dúvida, porém com os últimos acontecimentos é fundamental estarmos na rua resistindo.
E é com imensa alegria que, integrando o 19º Caxias em Cena,  iremos apresentar uma umbigada boa em Caxias do Sul. Não faltará nossa boa e velha ironia como ferramenta de denúncia e reflexão a esse sistema intolerante, corrupto e cada vez mais retrógrado e fascista.

Bora umbigar?

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UMBIGO
Dia: 24 de setembro, às 16h.
Local: Largo do Centro de Cultura Ordovás
Entrada franca

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Resultado da seleção de bolsistas para a Oficina de Montagem



Selecionamos os 04 bolsistas que vão participar da Oficina de montagem: A peça didática de Baden Baden sobre o Acordo, de 05/09 a 30/11, na Casa de Cultura Mário Quintana. 



Foto: Marla Assumpção


Obrigada a todos pelo interesse em querer somar a esse projeto. É sempre duro deixar pessoas de fora. Esperamos ver a todos em outras iniciativas e nas apresentações desta montagem nos dias 1, 2 e 3 de dezembro. Evoé!!



Aí vai a lista:

1) Jennifer Ribeiro
2) Douglas Lunardi
3) Matheus Camini
4) Caroline Barcelos Leite

Nos vemos dia 05 de setembro às 19h, na Sala Romeu Grimaldi, 3º andar da Casa de Cultura Mario Quintana.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

SELEÇÃO DE BOLSISTAS PARA A OFICINA MONTAGEM




SELEÇÃO DE BOLSISTAS 
de 01 a 25/08
Enviar uma carta de intenção, constando os seus motivos para realizar o curso e os argumentos que comprovam sua baixa renda.
E-mail: oficinas@grupotrilho.com.br
Divulgação dos selecionados: 29/08


Em setembro, inicia a segunda oficina montagem do Grupo Trilho de Teatro Popular dentro do projeto Ocupa Mário 2017. Dessa vez, levaremos à cena o texto A peça didática de Baden Baden sobre o acordo de Bertolt Brecht. O Trilho nasceu nas oficinas populares da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz no bairro Humaitá na periferia de Porto Alegre, e desenvolve, de maneira colaborativa, uma pesquisa teatral popular e sociopolítica, voltada para a formação e fruição artística.

Se você gostaria de participar da oficina, mas não tem condições financeiras de bancar essa empreitada com a gente, informamos que estão abertas as inscrições para a seleção de 04 bolsas integrais! Basta enviar uma carta de intenção para oficinas@grupotrilho.com.br, constando os seus motivos para realizar o curso e os argumentos que comprovam sua baixa renda.

Nossa intenção é agregar! Descubramos juntos maneiras colaborativas que permitam a valorização de artistas locais e a participação de todos!! A divulgação dos contemplados sai no dia 29 de agosto.


OFICINA DE MONTAGEM
05/09 a 30/11
terças e quintas, das 19h às 22h
Sala Romeu Grimaldi - 3º andar
Casa de Cultura Mário Quintana
Rua dos Andradas, 736

terça-feira, 1 de agosto de 2017

OFICINA MONTAGEM: A peça didática de Baden Baden sobre o Acordo


OFICINA DE MONTAGEM
05/09 a 30/11
terças e quintas, das 19h às 22h
CCMQ
Rua dos Andradas 736
--
Informações pelo email oficinas@grupotrilho.com.br
vagas limitadas
--
MINISTRANTES

Caroline Falero
Leo Bello
Sérgio Baiano


SOBRE O TRILHO

Em setembro, inicia a segunda oficina montagem do Grupo Trilho de Teatro Popular dentro do projeto Ocupa Mário 2017, na Casa de Cultura Mário Quintana. O Grupo desenvolve, de maneira colaborativa, uma pesquisa teatral popular e sociopolítica, voltada para a formação e fruição artística tendo como referências principais o estudo do Teatro Épico e didático de Bertolt Brecht, a pesquisa da musicalidade cênica e a linguagem da palhaçaria. A união desses elementos resulta, desde 2011, na construção, em sala de trabalho, de dramaturgia e trilha sonora autorais.  Ao longo dessa trajetória, a relação entre teatro e aprendizagem continua sendo um dos alicerces da poética do Grupo. A influência de Brecht exige de seus integrantes a eterna busca pelo aprendizado e pela atuação crítica em suas ações artísticas e ideológicas. Ao mesmo tempo, reforça a busca por um teatro que tire seu espectador do estado passivo e apreciativo e o leve à reflexão sobre a transformação da sociedade em que está inserido.  O segundo espetáculo do repertório do Grupo foi a peça didática A Decisão, de Brecht, em 2008, um momento fundamental da trajetória do Trilho, sendo possível, através desse processo, a construção de identidade e de linguagem que seriam reforçadas nos anos seguintes. A montagem contou, também, com a criação de uma monografia que traça paralelos entre a criação teatral coletiva e os conceitos de indivíduo e coletivo.

SINOPSE DA OFICINA

A oficina montagem propõe uma abordagem ao trabalho do ator, partindo de seu potencial criativo. O curso é direcionado a atores e a não atores e tem como objetivo a montagem do texto A peça didática de Baden Baden sobre o acordo, escrito em 1930 por Bertolt Brecht. Durante 03 meses, o aluno é convidado a se envolver em todas as etapas do processo de montagem: preparação corporal e vocal; abordagens teóricas sobre o texto do dramaturgo alemão - como o contexto da Alemanha na época em que o texto foi escrito, relacionando com o atual contexto do Brasil; exercícios de improvisação e de expressão corporal; construção de personagens e de cenas; ensaios; e, por fim, a realização de 03 apresentações. 
Nesta segunda edição será mantida a disponibilidade de 04 bolsas integrais para pessoas interessadas em participar da oficina mas que não tenham condições financeiras para o investimento. A seleção dos bolsistas acontecerá mediante análise de carta de intenção. 

A oficina de montagem é ministrada pelos atores Caroline Falero e Leo Bello e pelo músico  Sergio Baiano, todos integrantes do Grupo Trilho de Teatro Popular. 


SOBRE O TEXTO

A peça didática de Baden Baden sobre o acordo foi escrita por Brecht em 1930 e, segundo Fernando Peixoto, “rompendo com todo o teatro tradicional, passa agora à construção de um teatro mais consequente, direto, didático, pedagógico, incisivo, seco, decididamente político”. A peça foi escrita em resposta ao seu texto radiofônico, também didático, anterior O vôo sobre o oceano. Neste primeiro, o tema é a glorificação da ciência moderna em sua batalha contra a natureza. O tema é retomado no ano seguinte com o texto Baden Baden, porém aprofundando agora a própria contestação do progresso. Um estudo objetivo da responsabilidade do homem no mundo, girando em torno da pergunta: o homem ajuda o homem? O texto se estrutura em 3 enquetes e a resposta é sempre negativa. 


 SOBRE BRECHT

Sob forte influência do teatro Agitprop (abreviação de agitação e propaganda), uma ferramenta de disseminação das ideias e princípios do comunismo, criado concretamente pelo Partido Comunista Soviético, em 1920, e também experienciado pelo diretor alemão Erwin Piscator na Alemanha social democrata, Brecht rompe com o teatro tradicional. Em seus textos anteriores, contestou a super estrutura cultural burguesa a partir dela mesma e de seus elementos. Passa agora a construção de um teatro novo. As peças didáticas de Brecht seriam uma oportunidade de realizar uma arte política destinada não somente aos espectadores mas também aos próprios realizadores. Os atores de seu teatro didático deviam ensinar aprendendo. A Alemanha, nesse período, conta com cerca de 14 mil corais operários, que querem um repertório adequado às suas atividades. Alguns querem mesmo textos revolucionários para serem cantados e representados. Brecht começa então a modificar totalmente a função e o sentido do teatro na sociedade, instituindo formalmente variações entre o Teatro Dramático e o Teatro Épico (posteriormente Brecht passa a usar o termo Teatro Dialético).

sexta-feira, 30 de junho de 2017

GRUPO TRILHO DE TEATRO POPULAR APRESENTA 
MAHAGONNY: CIDADE ARAPUCA
NA CASA DE CULTURA MÁRIO QUINTANA




O Grupo Trilho de Teatro Popular apresenta, na próxima semana, MAHAGONNY: cidade arapuca na Travessa dos Cataventos da Casa de Cultura Mário Quintana em Porto Alegre. A montagem é resultado da primeira oficina montagem do Grupo, projeto que foi contemplado no edital Ocupa Mário.

MAHAGONNY: cidade arapuca é a adaptação da peça “Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny” de Bertolt Brecht. A montagem foi criada com a orientação cênica e musical dos integrantes do Grupo Trilho, a partir do material autoral dos oficinandos, apostando no potencial criativo de cada um. Durante o período de março a julho de 2017, o Trilho experimentou, pela primeira vez em seus 11 anos de existência, ministrar uma oficina utilizando seus processos de criação: o Teatro Épico, a palhaçaria e a investigação musical.

A peça conta a história da fundação e da ruína de uma cidade fictícia chamada Mahagonny, uma associação direta aos grandes centros urbanos, onde as relações sociais estão interligadas com o consumo, com a ideia de um prazer que pode ser adquirido por meio de pagamento. Após a ameaça de um furacão, os habitantes vão ao extremo e decidem que tudo é permitido, desde que se tenha dinheiro para pagar.

Seguindo a pesquisa do teatro social e popular, que compõe 11 anos de trajetória, o resultado da oficina montagem traz às ruas de Porto Alegre uma Mahagonny que em muito se parece com Porto Alegre, ou mesmo com qualquer outra localidade do Brasil. 

Nos dias 07, 08 e 09 de julho, será possível prestigiar o resultado desse processo. As apresentações acontecem às 20h, na Travessa dos Cataventos da Casa de Cultura Mário Quintana. A entrada é gratuita e a colaboração espontânea!


MAHAGONNY: cidade arapuca
07,08 e 09 de julho
sexta, sábado e domingo, às 20h
Travessa dos Cataventos da Casa de Cultura Mário Quintana
Rua dos Andradas, 736.
ENTRADA GRATUITA com contribuição espontânea no chapéu
Mais informações: 

Sinopse: 
A peça conta a história da fundação e da ruína de uma cidade fictícia chamada Mahagonny, uma associação direta aos grandes centros urbanos onde as relações sociais estão interligadas com o consumo, com a ideia de um prazer que pode ser adquirido por meio de pagamento. Após a ameaça de um furacão, os habitantes vão ao extremo e decidem que tudo é permitido, desde que se tenha dinheiro para pagar.


Ficha técnica 
Elenco: Douglas Ferreira, Eduardo Schenini, Fernanda Stürmer, Gabriel Farias, Luiz Lisboa, Manu Goulart, Matheus Fernandes, Patrícia Rocha e Pedro Sitta 
Orientação Cênica: Bruna Immich, Caroline Falero, Daniel Gustavo e Leo Bello 
Orientação Musical e Vocal: Morena Bauler e Sergio Baiano 
Criação da Trilha Sonora: Sérgio Baiano e Fernanda Stürmer
Confecção de adereços: Francisco de los Santos e Liana Keller
Arte Gráfica: Luiz Lisboa
Adaptação coletiva do texto "Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny" de Bertolt Brecht
Fotos: Marla Assumpção
Duração: 50 min aproximadamente
Faixa etária recomendada: indicado para maiores de 14 anos 

domingo, 5 de março de 2017

1 2 3 \o/ UMBIGO!!!


Para dar inicio a 2017, vamos realizar duas apresentações do nosso espetáculo Umbigo, na Redenção, em frente ao Colégio Militar. As apresentações acontecem no dia 12/03, domingo, às 11h e às 15h.

Acreditamos que nosso espetáculo de rua representa bem a poética e a energia que queremos catalisar no novo desafio que lançamos para 2017: a nossa primeira Oficina de Montagem Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny!!

Então, sintam-se convidados! É só chegar e umbigar!

E se quiserem se aprochegar mais ainda, serão bem vindos em nossa oficina. As inscrições continuam abertas. Serão 04 meses que resultam na montagem adaptada do espetáculo Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny, de Bertolt Brecht, para rua, com apresentações em julho. Mais informações através do e-mail oficinas@grupotrilho.com.br ou em nosso blog http://grupotrilho.blogspot.com.br/2017/01/oficina-de-montagem-ascencao-e-queda-da.html


Umbigo
Dia: 12/03
Horários: 11h e 15h.
Local: Brique da Redenção - em frente ao Colégio Militar
Sinopse:
O espetáculo apresenta uma cidade fictícia, onde todos seus habitantes pensam no próprio umbigo. Conhecemos a história de quatro personagens: Rick da Silva Motta, Mary Maravilha, José Arésio e Joana de Calcutá que se encontram durante um assalto ao Umbigo Bank. Através dessa parábola, irônica e bem humorada, são encenadas situações egoístas como reflexo do cotidiano em que o grupo está inserido.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Resultado da seleção de bolsistas para a Oficina de Montagem


Não foi fácil a escolha. Nosso ideal era oferecer gratuitamente a oficina para todos, pois o acesso livre ao fazer teatral é essencial!!! MAS...selecionamos os 04 bolsistas que vão participar da Oficina de montagem: Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny, de 14/03 a 04/07, na Casa de Cultura Mário Quintana. Até o José Arésio aprovou!!


Aí vai a lista:
1) Douglas Ferreira
2) Manu Goulart
3) Gabriel Farias dos Santos
4) Renata Andrade

Suplentes:
1) Noara Fox
2) Edgar Alves

Nossa imensa gratidão a todos que manifestaram seu interesse neste novo projeto do Trilho. Esperamos ver a todos em outras iniciativas e nas apresentações da montagem, é claro. Evoé!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Aberta a seleção de bolsistas para a Oficina de montagem: Ascen$ão e Queda da Cidade de Mahagonny



SELEÇÃO DE BOLSISTAS
30 de janeiro a 23 de fevereiro.
Enviar uma carta de intenção, constando os seus motivos para realizar o curso e os argumentos que comprovam sua baixa renda.
E-mail: oficinas@grupotrilho.com.br
Divulgação dos selecionados: 02 de março

Em março, inicia a primeira oficina montagem do Grupo Trilho de Teatro Popular dentro do projeto Ocupa Mário 2017. Vamos levar à cena o texto Ascensão e queda da cidade de Mahagonny de Bertolt Brecht. O Trilho nasceu nas oficinas populares da Tribo Ói Nóis Aqui Traveiz no bairro Humaitá, na periferia de Porto Alegre, e desenvolve, de maneira colaborativa, uma pesquisa teatral popular e sociopolítica, voltada para a formação e fruição artística.
Se você gostaria de participar da oficina, mas não tem condições financeiras de bancar essa empreitada com a gente, informamos que estão abertas as inscrições para a seleção de 04 bolsas integrais! Basta enviar uma carta de intenção para oficinas@grupotrilho.com.br, constando os seus motivos para realizar o curso e os argumentos que comprovam sua baixa renda.
Nossa intenção é agregar! Descubramos juntos maneiras colaborativas que permitam a valorização de artistas locais e a participação de todos!! A divulgação dos contemplados sai no dia 02/03.

OFICINA DE MONTAGEM
14 de março a 04 de julho
terças e quintas, 19h às 22h
sala hermes mancilha - CCMQ
rua dos andradas 736

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Oficina de montagem: Ascen$ão e Queda da Cidade de Mahagonny


OFICINA DE MONTAGEM
14 de março a 04 de julho
terças e quintas, 19h às 22h
sala hermes mancilha - CCMQ
rua dos andradas 736
--
Informações pelo email oficinas@grupotrilho.com.br
vagas limitadas
--
MINISTRANTES
Bruna Immich
Caroline Falero
Daniel Gustavo
Morena Bauler
Sérgio Baiano


SINOPSE DA OFICINA

A oficina de montagem propõe abordar o trabalho do ator, partindo de seu potencial criativo. O curso é direcionado a atores e a não atores e tem como objetivo a montagem da ópera épica Ascen$ão e queda da cidade de Mahagonny de Bertolt Brecht. Durante 04 meses, o aluno é convidado a se envolver em todas as etapas do processo de montagem: preparação corporal e vocal; abordagens teóricas sobre o texto do dramaturgo alemão - como o contexto da Alemanha na época em que o texto foi escrito, relacionando com o atual contexto do Brasil; exercícios de improvisação e de expressão corporal; construção de personagens e de cenas; ensaios; e, por fim, a realização de 03 apresentações. A oficina montagem é ministrada pelos atores Bruna Immich, Caroline Falero e Daniel Gustavo e pelos músicos Morena Bauler e Sergio Baiano, todos integrantes do Grupo Trilho de Teatro Popular.

SOBRE O TRILHO

Em março, inicia a primeira oficina montagem do Grupo Trilho de Teatro Popular dentro do projeto Ocupa Mário 2017, na sala Hermes Mancilha da Casa de Cultura Mário Quintana. O Grupo desenvolve, de maneira colaborativa, uma pesquisa teatral popular e sociopolítica, voltada para a formação e fruição artística. As principais referências do Trilho são o estudo do Teatro Épico de Bertolt Brecht, a pesquisa da musicalidade cênica e a linguagem da palhaçaria. Assim, desde 2011, o estudo desses elementos resulta numa construção de dramaturgia e de trilha sonora autorais. Durante toda essa trajetória, a relação entre teatro e aprendizagem continua sendo um dos alicerces da poética do Grupo. A influência da pesquisa em Brecht na linguagem exige de seus integrantes a eterna busca pelo aprendizado e pela atuação crítica em suas ações artísticas e ideológicas. Ao mesmo tempo, reforça a busca por um teatro que tire seu espectador do estado passivo e apreciativo e o leve à reflexão sobre a transformação da sociedade em que está inserido.


SOBRE O TEXTO

Ascen$ão e queda da cidade de Mahagonny, escrita por Brecht em parceria com o compositor Kurt Weill, foi apresentada pela primeira vez em 1930, numa época de ascensão do nazismo. A extrema desumanidade da sociedade baseada no dinheiro é rudemente desmascarada, quando um personagem é condenado à morte por não ter pago três garrafas de whisky e as pessoas que lhe são mais chegadas - sua amante e seu melhor amigo - se negam a lhe emprestar o dinheiro que salvaria sua vida. A ópera épica tem características diversas da ópera dramática: a música comunica, comenta o texto, pressupõe o texto, assume uma posição e revela um comportamento. O contrário seria a música a serviço do texto, intensificando, impondo, ilustrando e pintando uma situação psicológica.


SOBRE BRECHT

Brecht escreveu este texto aos trinta anos mais ou menos, já residindo em Berlim onde inicia uma fase extremamente produtiva de sua vida, em busca de uma estética mais condizente com seu tempo. Nessa época, também se dedica ao estudo do marxismo como etapa preliminar a uma serie de peças nas quais pretende focalizar o capitalismo. Esta ópera insere-se, portanto, numa fase de produção não só engajada, mas, acima de tudo, didática: "Só um objetivo novo produz uma arte nova. O novo objetivo chama-se Pedagogia". Foi muito influenciado pelo trabalho de Erwin Piscator, diretor teatral que fazia um teatro político no qual utilizava material autêntico como documentos, fotografias e dados estatísticos, sobretudo no tocante à função social do teatro e à forma objetiva das encenações.
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