segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Aberta a seleção de bolsistas para a Oficina de montagem: Ascen$ão e Queda da Cidade de Mahagonny



SELEÇÃO DE BOLSISTAS
30 de janeiro a 23 de fevereiro.
Enviar uma carta de intenção, constando os seus motivos para realizar o curso e os argumentos que comprovam sua baixa renda.
E-mail: oficinas@grupotrilho.com.br
Divulgação dos selecionados: 02 de março

Em março, inicia a primeira oficina montagem do Grupo Trilho de Teatro Popular dentro do projeto Ocupa Mário 2017. Vamos levar à cena o texto Ascensão e queda da cidade de Mahagonny de Bertolt Brecht. O Trilho nasceu nas oficinas populares da Tribo Ói Nóis Aqui Traveiz no bairro Humaitá, na periferia de Porto Alegre, e desenvolve, de maneira colaborativa, uma pesquisa teatral popular e sociopolítica, voltada para a formação e fruição artística.
Se você gostaria de participar da oficina, mas não tem condições financeiras de bancar essa empreitada com a gente, informamos que estão abertas as inscrições para a seleção de 04 bolsas integrais! Basta enviar uma carta de intenção para oficinas@grupotrilho.com.br, constando os seus motivos para realizar o curso e os argumentos que comprovam sua baixa renda.
Nossa intenção é agregar! Descubramos juntos maneiras colaborativas que permitam a valorização de artistas locais e a participação de todos!! A divulgação dos contemplados sai no dia 02/03.

OFICINA DE MONTAGEM
14 de março a 04 de julho
terças e quintas, 19h às 22h
sala hermes mancilha - CCMQ
rua dos andradas 736

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Oficina de montagem: Ascen$ão e Queda da Cidade de Mahagonny


OFICINA DE MONTAGEM
14 de março a 04 de julho
terças e quintas, 19h às 22h
sala hermes mancilha - CCMQ
rua dos andradas 736
--
Informações pelo email oficinas@grupotrilho.com.br
vagas limitadas
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MINISTRANTES
Bruna Immich
Caroline Falero
Daniel Gustavo
Morena Bauler
Sérgio Baiano


SINOPSE DA OFICINA

A oficina de montagem propõe abordar o trabalho do ator, partindo de seu potencial criativo. O curso é direcionado a atores e a não atores e tem como objetivo a montagem da ópera épica Ascen$ão e queda da cidade de Mahagonny de Bertolt Brecht. Durante 04 meses, o aluno é convidado a se envolver em todas as etapas do processo de montagem: preparação corporal e vocal; abordagens teóricas sobre o texto do dramaturgo alemão - como o contexto da Alemanha na época em que o texto foi escrito, relacionando com o atual contexto do Brasil; exercícios de improvisação e de expressão corporal; construção de personagens e de cenas; ensaios; e, por fim, a realização de 03 apresentações. A oficina montagem é ministrada pelos atores Bruna Immich, Caroline Falero e Daniel Gustavo e pelos músicos Morena Bauler e Sergio Baiano, todos integrantes do Grupo Trilho de Teatro Popular.

SOBRE O TRILHO

Em março, inicia a primeira oficina montagem do Grupo Trilho de Teatro Popular dentro do projeto Ocupa Mário 2017, na sala Hermes Mancilha da Casa de Cultura Mário Quintana. O Grupo desenvolve, de maneira colaborativa, uma pesquisa teatral popular e sociopolítica, voltada para a formação e fruição artística. As principais referências do Trilho são o estudo do Teatro Épico de Bertolt Brecht, a pesquisa da musicalidade cênica e a linguagem da palhaçaria. Assim, desde 2011, o estudo desses elementos resulta numa construção de dramaturgia e de trilha sonora autorais. Durante toda essa trajetória, a relação entre teatro e aprendizagem continua sendo um dos alicerces da poética do Grupo. A influência da pesquisa em Brecht na linguagem exige de seus integrantes a eterna busca pelo aprendizado e pela atuação crítica em suas ações artísticas e ideológicas. Ao mesmo tempo, reforça a busca por um teatro que tire seu espectador do estado passivo e apreciativo e o leve à reflexão sobre a transformação da sociedade em que está inserido.


SOBRE O TEXTO

Ascen$ão e queda da cidade de Mahagonny, escrita por Brecht em parceria com o compositor Kurt Weill, foi apresentada pela primeira vez em 1930, numa época de ascensão do nazismo. A extrema desumanidade da sociedade baseada no dinheiro é rudemente desmascarada, quando um personagem é condenado à morte por não ter pago três garrafas de whisky e as pessoas que lhe são mais chegadas - sua amante e seu melhor amigo - se negam a lhe emprestar o dinheiro que salvaria sua vida. A ópera épica tem características diversas da ópera dramática: a música comunica, comenta o texto, pressupõe o texto, assume uma posição e revela um comportamento. O contrário seria a música a serviço do texto, intensificando, impondo, ilustrando e pintando uma situação psicológica.


SOBRE BRECHT

Brecht escreveu este texto aos trinta anos mais ou menos, já residindo em Berlim onde inicia uma fase extremamente produtiva de sua vida, em busca de uma estética mais condizente com seu tempo. Nessa época, também se dedica ao estudo do marxismo como etapa preliminar a uma serie de peças nas quais pretende focalizar o capitalismo. Esta ópera insere-se, portanto, numa fase de produção não só engajada, mas, acima de tudo, didática: "Só um objetivo novo produz uma arte nova. O novo objetivo chama-se Pedagogia". Foi muito influenciado pelo trabalho de Erwin Piscator, diretor teatral que fazia um teatro político no qual utilizava material autêntico como documentos, fotografias e dados estatísticos, sobretudo no tocante à função social do teatro e à forma objetiva das encenações.
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