sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
O Baú - Premiações no Tibicuera 2011
Nós do Trilho estamos muito felizes, pois ontem na premiação do Açorianos de Teatro e Dança e Tibicuera de Teatro Infantil 2011, recebemos três prêmios com o espetáculo "O Baú - Lembranças & Brincanças": Melhor Direção e Dramaturgia (Fábio Castilhos) e também o prêmio de Melhor Espetáculo Júri Popular.

Queremos agradecer a todos que votaram e torceram por nós!!!
Queremos agradecer a todos que votaram e torceram por nós!!!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Ato Vila dos Ferroviários
Hoje (15/12) , às 18 horas, vai acontecer no Grêmio Esportivo e Cultural Ferrinho (sede do Trilho) o ato de Assinatura do Contrato de Doação da Vila dos Ferroviários, que contará com a presença do Prefeito de Porto Alegre, José Fortunati e a Superintendente do Patrimônio da União, Rose Carla Silva Correa. O Ferrinho fica na Rua Dona Teodora, 1250.
Este ato é muito importante para os moradores da Vila dos Ferroviários, pois vai regulamentar a sua situação de moradia e também por que será a primeira vez que o Prefeito Fortunati irá ao Ferrinho.
Essa conquista foi possível através da Cooperativa da Vila dos Ferroviários, que desde o início buscou a legalização de suas moradias, além do reconhecimento da importância histórica dos trabalhadores no desenvolvimento da ferrovia.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Vote novamente - O Baú (Prêmio Júri Popular)
Devido à um erro no link, que aconteceu ontem à tarde, TODOS PODEM E DEVEM VOTAR NOVAMENTE. A votação vai até sexta, 16/12, ao meio dia.
Então, quem assistiu e/ou acha que merecemos esse prêmio, pedimos que vote na nossa peça.
Tudo é muito simples.
Basta que vocês acessem o
link http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smc/default.php?p_secao=237
Lá vocês vão encontrar
três categorias. Na categoria:
Qual Melhor
Espetáculo de Teatro Infantil de 2011?
VOTEM EM "O Baú - Lembranças & Brincanças"
VOTEM EM "O Baú - Lembranças & Brincanças"
Tem outras duas categorias
(Dança e Teatro Adulto) que se quiserem podem votar também.
E claro que gostaríamos muito que, se
possível, compartilhassem esse link para seus contatos votarem no BAÚ.
Vamos lá pessoal!!!! Ajudem-nos a garantir essa premiação!!!
Vamos lá pessoal!!!! Ajudem-nos a garantir essa premiação!!!
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
O Baú - Melhor Espetáculo Júri Popular
Nós do Trilho recebemos 5 indicações ao prêmio
Tibicuera de Teatro Infantil, com o espetáculo “O Baú – Lembranças &
Brincanças” e entre uma delas a de MELHOR ESPETÁCULO INFANTIL DE 2011. Devido a
essa indicação o espetáculo tem a possibilidade de ganhar o Prêmio de Melhor
Espetáculo do Júri Popular do Prêmio Tibicuera de 2011.
Quem assistiu e/ou acha que merecemos esse prêmio, pedimos que vote na nossa peça.
Tudo é muito simples.
Basta que vocês acessem o
link http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smc/default.php?p_secao=237
Lá vocês vão encontrar
três categorias. Na categoria:
Qual Melhor
Espetáculo de Teatro Infantil de 2011?
VOTEM EM "O Baú - Lembranças & Brincanças"
VOTEM EM "O Baú - Lembranças & Brincanças"
Tem outras duas categorias
(Dança e Teatro Adulto) que se quiserem podem votar também.
E claro que gostaríamos muito que, se
possível, compartilhassem esse link para seus contatos votarem no BAÚ.
Vamos lá pessoal!!!! Ajudem-nos a garantir essa premiação!!!
Vamos lá pessoal!!!! Ajudem-nos a garantir essa premiação!!!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Experiência no Madre Pelletier - Crônica de Ana Campo
"ELES MATARAM A POLÍCIA"
Chico
Buarque no rádio, maquiagem espalhada na mesa, vinho no gargalo. Só poderia ser
a preparação de um grupo de atores para entrar em cena. Nosso entrar em
cena, nem sempre é um "entrar em cena", pode haver
algum longo trajeto até nosso espaço de apresentação, nossos camarins já foram
a rua, o sindicato, a Assembleia Legislativa, a universidade
federal, uma escola, e alguns deles ficavam até em teatros. Nada anormal
se fosse para um grupo de teatro de rua, o que não é nosso caso.
Desta
vez nosso ponto de encontro foi um belo lugar localizado no bairro agora
Farroupilha (cá entre nós, Santana). Solícito e solidário como sempre,
Roberto do Comitê Latinoamericano só não abriu as portas porque eu estava com a
chave há tempos, neste "bar politizado", ele já me aguentou
encenando, cantando, dançando, discursando, bebendo, reclamando da
bebida e a última coisa que esperava é ver duas viaturas da SUSEPE
estacionar na porta do local para transportar a trupe.
Nesta ocasião seríamos as estrelas (nada
daquelas algemas nem do "porta malas" nada anatômico da
apresentação contra o aumento da passagem de ônibus), o Grupo Trilho de Teatro
Popular apresentaria seu teatro na Penitenciária Feminina Madre
Pelletier. Recebi os motoristas com um charuto aceso numa mão e uma
garrafa com vinho na outra, devem ter achado que éramos um bando de artistas
pequeno-burgueses loucos para começar a revolução tomando a bastilha,
infelizmente somos todos assalariad@s e a
maioria disponibilizou o turno em que não trabalha, meu chefe me liberou
com esperanças de que finalmente não me deixassem sair do presídio...
Já
na casa prisional fomos conduzid@s
a um espaço bem organizado e amplo que inclusive dispunha de pequeno
palco, do qual prescindimos pois nosso teatro é sempre olho no olho e
nosso distanciamento é brechtiano e não espacial. Mal havíamos começado o
ensaio musical e uma agente adentrou a sala trazendo o público,
interrompemos e nos posicionamos para começar "A Decisão", peça
didática de Bertolt Brecht, como bem anuncia Adriana no prólogo, que traz
quatro agitadores soviéticos e um jovem camarada chinês em meio à
visceral polêmica sobre os métodos revolucionários e a cruel contra
revolução.
A expectativa
do grupo para aquela apresentação, a expectativa das mulheres que nos
assistiriam, nos arrebatou uma fala que outra e nos levou a algum
erro cênico que não cometemos facilmente. Os olhos de Giovanna
brilharam durante toda a apresentação, mas por sorte os colegas não me
aprontaram o mesmo que na apresentação feita há um ano para crianças em
situação de risco (leia-se expostas à pobreza e sua violência) em São Leopoldo, quando
me deparei com todos chorando já na primeira cena.
A
Decisão é cheia de falas conceituais e muitas delas com
entendimento restrito, a uma determinada época vivida por
países marcados por momentos revolucionários ou formalizado de quem é
estudioso. Foi escrita para ser realizada por militantes operários na
Alemanha de 30. Nosso desafio é, desde sempre, compreendê-la e
apropriar-nos da capacidade do teatro de mostrar-se por vias
próprias, únicas.
Depois
da formalidade e contenção dos primeiros atos, as primeiras risadas, os
primeiros comentários mútuos sobre as cenas que nos chegavam aos ouvidos
como burburinho e os quais cessaram quando a agente que à distância
acompanhava, reprimiu com sinal de silêncio as reações espontâneas. A
quietude foi total e não repreendeu somente as mulheres sob sua
autoridade mas chocou a nós cuja atuação depende muito da
comunicação e reação do público e nunca havíamos visto um moderador de
humores em nossas obras para adultos.
A
cena mais esperada por nós e que, sabíamos, mais surpreenderia
as detentas, era a "4" em que o policial que
reprime trabalhadores numa fábrica - personagem brilhantemente construído
e encenado por Carol - é morto durante uma briga. A fala dos operários
envolvidos na briga: nós matamos um policial, foi antecipado por
uma das mulheres: eles mataram a polícia.
A
música, componente essencial da peça, tem arranjos inspiradores nos quais
Baiano e Gabriel são um espetáculo à parte com violão, bandolim, xilofone
e pequenos instrumentos dos mais variados, e é durante a
trilha sonora que eu abandono a agitadora contida
e ponderada e evoco uma Ana sinuosa que aflora com a dança.
Em meio a quebras de quadril e olhares provocadores fitei pares de olhos
pintados e algumas caras bonitas que com certeza já experimentaram - por idade
ou malícia - a sensualidade muito mais que eu, mas os olhares que
encontrei deixavam claro que minha sensualidade ali estava em ser livre,
em fazer o que gosto, o que acredito, em não estar maculada socialmente, minha
sensualidade, ali, humilhava. Terminada a apresentação em nosso habitual
debate sobre a peça, uma delas pediu o violão, eu ofereci o violão e o
violonista, deixei Gabriel roxo de vergonha e para trás aquela impressão
de que, naquele momento, as atrizes éramos mulheres e elas apenas
detentas.
Durante
o debate, uma das primeiras perguntas, justamente feita pela moça que pediu o
violão, foi "se nós éramos mesmo comunistas", a do lado
perguntou se é muito difícil a batalha dos atores até conseguir fazer uma
novela. Os graus de alienação e consciência se assemelham e reproduzem a
sociedade além grades. As perguntas não pararam por aí e continuavam sobre o
texto, sobre a dificuldade de sua linguagem, sobre os atores, sobre a
interpretação. Ao responder um dos questionamentos Dani disse estarmos um
pouco apreensivos antes da apresentação, rapidamente uma mulher
interviu indagando se essa "apreensão" se devia ao fato
do local ser um PRESÍDIO. Esclarecemos que nossa angústia se
devia ao tempo reduzido que tivemos para ensaiar desde que a data foi
marcada, cujo fator era agravado pela falta de um ator sem o qual tivemos
que alterar o roteiro. Saber que faríamos nosso teatro, que é
político, pedagógico, social e nossa bandeira em defesa da justiça e
da alegria, para pessoas que vivem privadas de liberdade não era
angústia, era diferente, era uma emoção inusitada, inédita.
A
responsável pela ponte Madre Pelletier - Grupo Trilho foi Maynar,
amiga, uruguaia, siamesa na forma e no signo. Maynar viu "A
Decisão" pela primeira vez em temporada no Teatro de Câmara de Porto
Alegre, à época gostou e comentou, Fábio gostou do comentário dela e então
estavam apresentados ela e o grupo. Psicóloga estagiária sempre
colocou suas teorias em prática e através dela eu já havia participado de
oficina sobre Escrita no semi-aberto feminino. Na Madre conhecemos
Simone, a vice-diretora com a qual projetamos a volta e Faltemara, psicóloga,
futura mãe de Lorenzo, mais conhecida como FAL (Fuzil Automático
Leve), não por milica e sim por perpicaz e certeira nas conotações.
Ao
despedir-me lhes disse que voltaríamos, mas que bruta eu, uma delas
saltou:
-
Espero não estar mais quando voltarem.
Ana
Campo
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
O Baú - Indicações ao Tibicuera
Nós do Grupo Trilho de Teatro Popular estamos muito felizes com as 5 indicações que recebemos ao prêmio Tibicuera de Teatro Infantil 2011 com o espetáculo "O Baú - Lembranças & Brincanças. São elas:
Melhor Atriz: Caroline Falero e Giovanna Zottis
Dramaturgia e Direção: Fábio Castilhos
E também recebemos a indicação à melhor espetáculo infantil de 2011.
Para saber todos os indicados aos prêmios Açorianos de Teatro e Dança, Tibicuera de Teatro Infantil e Prêmio Mais Revelação clique aqui.
Melhor Atriz: Caroline Falero e Giovanna Zottis
Dramaturgia e Direção: Fábio Castilhos
E também recebemos a indicação à melhor espetáculo infantil de 2011.
Foto: Bárbara Ferraz |
Para saber todos os indicados aos prêmios Açorianos de Teatro e Dança, Tibicuera de Teatro Infantil e Prêmio Mais Revelação clique aqui.
sábado, 3 de dezembro de 2011
A Decisão no Madre Pelletier
Depois de um pouco mais de ano sem apresentar, o Grupo Trilho volta com "A Decisão - peça didática de Bertolt Brecht". Só que desta vez numa experiência inédita para nós, pois iremos levar a peça à Penitenciária Feminina Madre Pelletier, aqui em Porto Alegre. Será na segunda, dia 05/12, as 15 horas.
Foto: Ana Mendes |
Estamos bastante ansiosos pela volta da peça e por essa experiência que com certeza será incrível! Quem quiser saber um pouco mais sobre esse espetáculo, acessa a página "Espetáculos" e confere lá. Abaixo também o link da crítica do Jorge Arias sobre a peça: http://grupotrilho.blogspot.com/2010/07/decisao-por-jorge-arias.html
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